sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Folhas solares podem ser o futuro da energia barata!!!

O futuro da energia barata pode estar, em breve, escrito numa simples folha. Neste caso, numa folha solar, de acordo com vários especialistas ouvidos pela revista Fast Company.

Entre as várias abordagens a esta tecnologia, destaque para a trabalhada actualmente por Daniel Nocera, do MIT, que pressupõe uma combinação de catalisadores que, como as folhas, convertem água directamente em hidrogénio, que pode ser queimado ou utilizado numa célula de combustível.



Outro grupo de investigadores do MIT conseguiu mesmo imprimir células solares em papel, ou seja, colocar esta tecnologia tão barata como o próprio jornal que hoje compramos por €1.

Na Universidade de Tecnologia de Chemnitz, na Alemanha, está a trabalhar-se em células solares que podem ser impressas pelo processo tradicional. Simples? Parece, mas não deve ser. Ainda assim, a universidade acabou de publicar um estudo onde afirma que qualquer um poderá, no futuro, imprimir fitas solares de até 15 metros, por minuto, numa única máquina. As fitas solares poderão depois ser cortadas em qualquer extensão desejada e ligadas a uma bateria ou à rede eléctrica de uma casa.

Na Northwester University, em Chicago, o investigador Jiaxing Huang está a trabalhar numa célula solar feita a partir de três formas diferentes de carbono, podendo todas elas ser misturadas em tubos cheios de água – química aquosa.

Uma coisa é certa: esta revolução não irá acontecer com as tecnologias que estamos hoje a utilizar. Os painéis solares tradicionais podem ficar mais baratos, mas as leis da física dizem que eles não serão muito mais eficientes.

Os dados disponíveis sobre a energia solar são hoje muito poderosos. A energia solar que atinge o Planeta Terra consegue, numa única hora, produzir energia para um ano em todo o mundo. Só falta sabermos como a podemos aproveitar de forma barata."

Agora só resta saber daqui a quantos (muitos) anos os lobbies energéticos vão permitir que esta tecnologia esteja disponível para o público em geral, e quanto vão ganhar com isso. Infelizmente cheira-me ao mesmo tipo de iniciativa e apoio que os carros convertidos a energia eléctrica, em que a tecnologia existe há imenso tempo e só agora começámos a vê-los aparecer, das marcas do costume, a preços não tão sustentáveis e com diversas limitações em termos das possibilidades apresentadas por académicos, cientistas e investigadores.